quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Memoria


Existem as verdades que são sustentadas pela razão, e existem as verdades que muitas vezes não possuem tanta razão com as circunstâncias, mas que perpetuam e ecoam intensamente sem perder sua veracidade com a realidade humana. Da mesma maneira existem as pessoas que convivem conosco, e também existem aquelas que parecem sempre estar conosco, dentro da gente, não importa aonde estivermos, não importa como ou quanto nos relacionamos com elas, não importa o quanto distantes: elas aparecem como faísca ou algum sinal.

Algumas coisas parecem eternas...algumas. Embora muitas coisas passem por nós, embora cada segundo seja uma oportunidade de conhecimento e aprendizado, nossa consciência vive e se recorda regularmente dos momentos mais intensos vividos até então. Essa memória tão intensa se torna um órgão dentro de nós, uma vida pulsante...sim, ela vive! E não há como negá-la, não há como removê-la, apenas aceitemo-la que ela faz parte de nós.

E não há porque temer! Não há preocupação! Não motivos para se desesperar. Aceitemos nossas mais intensas memórias. Aceitemos nossas mais profundas experiências. Aceitemos que através delas chegamos aonde chegamos, nos tornamos o que somos.

Não sejamos ingratos com nossas experiências. Não sejamos ingratos com nosso conhecimento e nossas memórias.

Um dia todos nós partimos, e talvez não haja do que lembrar, nem do que vivenciar. Talvez ainda estaremos apenas presentes nas memórias dos que ainda vagam por esse mundo, talvez ecoando, ou talvez pela ultima vez sendo lembrado numa tarde qualquer.

Memórias, memórias...belas e gratificantes memórias.

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