domingo, 5 de abril de 2015

Cuidado(s)

(Arte: Adara Sánchez Anguiano)

Pelo conhecimento que adquiri (apenas colocando que tenho esse conhecimento, não que ele seja admirável ou virtuoso, pois ele está passível de erro) coloco persistentemente a ideia de que precisamos acostumar a nossa mente (e o nosso corpo) a estarem presentes - sem uma interferência agressiva do passado e desespero pelo futuro - embora também admito que essa conscientização não é realmente fácil, principalmente se não temos uma orientação adequada e um direcionamento relacionando a isso, o que pode ocasionar em uma distorção de ideias ostensivas e forçadas. Também acredito que essa ideia se torne ainda mais difícil quando temos um transtorno diagnosticado. Em suma, procuro ter essa conscientização, mas sei que não posso me prender na ideia de que vou me tornar melhor com isso: acredito que é importante vivenciar, dimensionar e estabelecer esse estado da forma mais sutil possível, sem forçar as circunstâncias, respeitando a mim mesmo. É importante também admitirmos que, embora desejemos, não temos controle sobre a maioria das coisas em nossas vidas. Acho essencial procurarmos ajuda de pessoas especializadas nesse assunto, pois através delas podemos descobrir um mundo magnífico e repleto de detalhes sobre nós mesmos, o que muitas vezes não conseguimos enxergarmos sozinhos. Enfim. Que possamos nos conhecer com profundidade, cada um no seu devido momento e do seu jeito.

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