domingo, 5 de abril de 2015

Pensar = Não Amar

(Arte: Malcolm Liepke)

O amor é definido há tempos, de milhares formas ridículas e primitivas (e talvez algumas interessantes). O amor é usado como desculpa para usarmos, prendermos, escravizarmos, possuirmos, controlarmos e matarmos uns aos outros. De fato, o amor (não gosto de usar a palavra amor, mas não sei como de outra forma) é um estado humano que não pode ser definido no campo da racionalidade, mas que é inegavelmente presente em toda a nossa natureza. A mente humana trabalha muito para o aperfeiçoamento da vida terrestre, ao mesmo tempo que também se esforça muito para se auto destruir, mas não há inteligência, ao meu ver, que consiga entender o que é isso: o que é o amor. Acho que até podemos chegar muito longe em nossas interpretações sobre o assunto, mas a parte mais inédita sobre isso só pode ser sentida e vivenciada plenamente.

Que o amor seja vivenciado por todos nós, seja lá como cada um o defina. Que o "pensar" seja substituído por "estar", independente de suas consequências.

Sem passado, se futuro: Atemporal.

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