quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Errare È Umano Come Giudice


Observo aqui, em meu círculo de vida, cidadãos de boa índole e de lucida expressão poética, com boas intenções em seu meio, contudo ainda observo que muitos não estão interessados em ouvir ou prestar atenção na diversidade humana, e sim no que eles padronizam como “superior” ou “certo”; padronizar talvez seja a questão ser abordada neste momento. Embora tenha chegado a esta conclusão pelo fato de muitas vezes ter padronizado e direcionado minha atenção apenas as pessoas que se encaixavam no meu conceito “ideal”, acredito que não podemos deixar de escutar e negar a atenção a todas as pessoas que nos cercam. Suponho ser cruel classificarmos e denominarmos as pessoas como por exemplo “essa pessoa é assim porque ela disse isso e fez aquilo”, pois de fato, naquele momento em que ela usou certo argumento denominado a um conceito, ela levantou a bandeira pra um tipo específico de comportamento, porém acredito que estamos passíveis de mudanças a todos os momentos, embora muitas vezes nos acomodemos em conceitos e padrões no qual achamos convenientes. Em suma, acredito que não temos como julgar uma pessoa, tão pouco definirmos ela permanentemente pelas suas atitudes ou pelo seu comportamento idealizado. Da mesma forma que uma pessoa erra e pode rever suas ideais, acredito que ninguém de fato tem autoridade para julgar ou classificar alguém como tal. Da mesma maneira que as pessoas estão livres para não concordarem e acatarem suas opiniões, você também está livre para dizer sim ou não. O que tento colocar aqui é que seria interessante darmos atenção a todas as pessoas, sejam elas seguidoras de tal conceito ou padronizadas em tais costumes: a atenção deve estar flexível para todos. E sim, os padrões ainda fazem parte do meu ponto de vista e de como denomino as coisas. Aliás, acho um tanto quanto cruel em certas circunstâncias, pois acabo limitando minha interação.

Que os padrões sirvam de ensinamento e não de julgamento e de limitação.

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