Todos nós temos muita força e capacidade para opinarmos
sobre variados assuntos. Socializamos muitas vezes com temas que não agregam em
nada. Estamos sempre arrumando um jeito de amenizarmos nossas tristezas, ou
nossas insatisfações mirando e atirando nos erros e nas falhas dos outros. Não importa o
quanto tenhamos de conhecimento, ou de sabedoria: sempre analisaremos o contexto
lá fora! Mas qual o limite disso?
O fato de eu escrever tudo isso subentende que
eu realmente tirei essas conclusões de fora, de outras pessoas. Sim, faz
sentido. Não digo que olhar, analisar, julgar o outro é errado. Não é errado! O
erro está em transformar essas falhas externas num amenizaste dos nossos próprios
defeitos. É perder a visão de onde temos que melhorar. Suponho que antes de
tudo, antes de querer mudar uma idéia ou opinar sobre tais assuntos, devo olhar
para dentro de mim; para minhas falhas; pros meus conceitos e para minhas
criticas que muitas vezes poderão ser extremamente errôneas.
Não posso julgar uma pessoa por ela ter agido de
tal forma, sendo que eu também, supostamente, posso muitas vezes, agir de maneira
mais incorreta que esta julgada. Mas Afinal, quem é quem para julgar alguém? Vejo tanta gente demonstrando-se como seres
intelectuais; ou que cultuam tanto um conhecimento superior que faz jus a
existência. Contudo, o que realmente acredito que deve ser focado –
principalmente para sustentar a sobrevivência social – é que devemos doar todos
os dias um pouco de nós (principalmente para quem amamos). Devemos doar nossas
opiniões instintivas, nossas verdades, nossos costumes. Enfim. Eu acho que se vivemos neste planeta, não vivemos
apenas para sobrevivermos; no meu conceito, vivemos por algum motivo e estamos
em tais condições também por alguma razão.
Às vezes minha indignação se eleva quando vejo pessoas se
animando com explorações feitas fora daqui, por exemplo: em Marte. E eu me
pergunto: como botar ordem num planeta onde as
pessoas só pensam nelas? Não seria mais prático começarmos resolvendo os nossos
problemas, do que ficar achando que com essas explorações no Universo nós
encontraremos alguma resolução ou uma salvação divina para a
Acho que devemos buscar sempre conhecimento
aqui e lá fora, porém, mais do que nunca, temos a obrigação de colocamos todas às
formas de estudo em prática. Afinal, de que adianta estudar, filtrar o
conhecimento, mas não desenvolve-lo; não praticá-lo?
Enfim. Conheça-se e entenderá mais ou menos as grandes e pequenas coisas dessa vida.