Considero meus dias como intensos! Não posso afirmar que meu
presente está como eu realmente sonho/desejo, mas me esforço para que seja
dessa forma: intenso, de acordo com as minhas limitações e da forma mais
natural possível, afinal, eu criei tudo isso e devo aceitar tal situação.
Durante um bom tempo, acreditei que o esforço era uma coisa
realmente necessária, mas comecei a concluir que o esforço não serve em nada quando
se trata de situações forçadas, ou mesmo que extrapolam o limita da
naturalidade, ainda mais quando a intenção é completamente medíocre, maldosa e
primitiva...ou muito pior: egoísta; Que só trás “benefícios” a um corpo, um ser
humano.
As pessoas costumam assimilar o “viver intensamente” com a
movimentação frenética do corpo, ou mesmo uma pessoa que vive como uma máquina,
que faz tudo; pratica esportes, trabalha sem parar. Enfim. Pra mim, um ser “intenso”
é aquele que demonstra intenções menos egoístas nas próprias ações, ou mesmo em
seus pensamentos mais íntimos (que geram, consequentemente, algum retorno
material); é um ser que reflete e age em resposta ao próprio pensamento, sem
medo de tais consequências. Não necessariamente me espelho nesse exemplo para
expressar essa conclusão, mas vejo que, pessoas como eu, que realmente
demonstram amor sem retribuições, são corajosas em tomar essa postura como
prática permanente. Diga-se de passagem: é um grande trabalho, muito cansativo,
porém extremamente visível nas suas recompensas. Por experiência própria, digo
que é o meu verdadeiro mestre de aprendizado.
No mais, posso citar um exemplo fácil de como o ser humano
confunde a dedicação do amor...
Alguns maridos se focam tanto em trabalhar, trazerem
dinheiro pras suas casas e darem o “melhor” aos seus filhos e suas esposas, mas
na verdade deixam a desejar o que realmente alimenta a “intensa sobrevivência”.
Quer dizer, o foco é completamente revertido...é uma verdadeira ilusão babaca.
O medo é, sem dúvidas, o maior obstáculo de qualquer
criatura, mas NÓS possuímos uma mente capaz de mudar essas percepções. Alguns
dizem que não possuem medo algum do inevitável: da morte! Se você tem medo de
alguma coisa, conclui-se que aquilo ameaça a sua sobrevivência, ou a sua
felicidade, ou a sua forma de chegar a tal objetivo, ou mesmo de se frustrar
agindo ou fazendo tais coisas, possibilitando que suas células regridam o fluxo
saudável do seu metabolismo e assim você fique doente e morra. Concluindo: você
tem medo! AH, eu não sei o que pensam...
Nas minhas atuações conclusões, vejo que não existe coisa
melhor do que ficar sozinho, mas também não nego que necessito de uma mulher, de
uma parceira para compartilhar todo o aprendizado que tive até o momento. Por outro lado, continuo me conhecendo mais e
mais, tentando melhorar mais e mais, buscando sempre auxiliar quem necessita, dando
amor a quem precisa, e assim tentando tornar as coisas mais compartilháveis
entre todos e acabando com esse conceito de disputa que ainda castiga nossa
evolução.
É isso. Calcia la sua depressione...
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