Não se preocupe. Ninguém sabe quem é você, nem você mesmo. Nós temos boas (e horríveis) suposições do que são os outros, mas nem nós mesmos sabemos. E mesmo que você diga o que é e como se comporta, cedo ou tarde, os fatos e suas atitudes podem lhe entregar e te desmistificar. Então não tente fugir: encare! Se tiver coragem, claro.
O grande sofrimento é não aceitar o seu "eu", errante e imperfeito. O seu "eu" individual, mas tão composto pela unidade.
Observe, estude, entenda, sinta e morra pro seu velho "eu" todos os dias. Construa todos os dias uma nova visão, e se for conveniente, abra o seu corpo - o seu templo - para a vida. Mas lembre-se: isso é apenas uma ideia, sendo possível julgá-la, repudiá-la, negá-la ou aderi-la.
Possibilidades são eternas, nossas vidas não.
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