sábado, 25 de julho de 2015

Caminhantes do Vento

(Arte: Marieke Bosma)

Dou liberdade da mesma forma que desejo ter
Embora consciente de que nem sempre pode se estabelecer
Um relacionar libertino sem se prender
Desejo que todos os amantes possam desfrutar
Aquilo que só se vivencia sem se aprisionar
Consciente de que os mais vaidosos podem se atiçar
Mas não há como me calar
Diante de tantos a se depravar

Então me coloco aqui talvez para exclamar
Sem impor nem padronizar
Um pouco de meu inquieto pensar
Para que talvez você reflita sobre esse alienar
Feito de fuga corrosiva e achacar

Uma reflexão a se despertar:
Vamos compartilhar
Vamos nos conectar
Vamos nos experimentar
Vamos nos ensinar

E se chegar o momento de se separar
Tão temido mas tão natural no relacionar
Vamos lembrar que nada pode se forçar

Seremos sempre caminhantes do vento
Embora julgados como relentos
Voando sem nenhum tempo
Vivendo apenas este momento

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