(Arte: Duarte Vitoria) |
Tantas formas, tantas peculiaridades
Talvez eu me perco nessas atividades
Sei lá, são tantas expressões
Tantas mulheres, tantas vibrações
Talvez eu me perco em algumas emoções
Sei lá, são tantas maneiras de sentir
Tantos olhares, tantos corpos a sorrir
Talvez eu me perco em difundir
Sei lá, são tantas energias
Tantos labirintos, tantas letargias
Talvez eu me perco em alegrias
Sei lá, são tantas coisas que eu preciso aprender
Por quê eu deveria assim, de repente, me prender?
Num conceito
Num padrão
Numa ideia
Numa alienação
Sei lá, talvez alguém deva me ensinar
A ser alguém que sabe amar
Além de mim
Além do mar
Além do tempo
Desmistificar
Amar
Sem odiar
Sem sofrimento
Sem desejar
Talvez até pareça que eu não saiba amar
Sei lá, são tantas coisas
Nem sei mais o que falar
Apenas estar
Disposto, sem implicar
Desvanecendo todo esse reclamar
Que vem do medo e do próprio lar
Sei lá, são tantas coisas
Vamos vivenciar
Sem se fechar
Sem emparedar
Sei lá, só tenho a observar
Compartilhar
O que é do mesmo lugar
Sei lá, vamos parar
De se mutilar
De se culpar
Pelo que já foi
Pelo que não vai voltar
Sei lá, vamos estar
Aqui ou em qualquer outro lugar
Sem reclamar
Do que pode vir
Do que pode dissipar
Sei lá, vamos reflexionar
Sem porquê
Sem julgar
Fora do tempo
Fora de lugar
Em qualquer momento
Em qualquer lugar
Sei lá, vamos respirar
Vamos vivenciar
Sem que o amanhã precise chegar
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