De um certo modo, esse desprezo me inquieta, mas como toda ação gera uma reação, tenho consciência de que não nasci para agradar ninguém. E isso, para mim, não é motivo para tristezas, rancor ou qualquer reação melancólica, visto que tudo adquirido até o momento me serviu de conhecimento e inspiração. Não querendo tirar minhas responsabilidades sobre a vida (nem o peso), mas é fato que ainda sou um pequeno conhecedor das coisas mundanas e devo aprender tudo com muita calma, clareza e atenção, no meu devido tempo e no meu devido lugar.
Embora o autoconhecimento seja minha crença fundamental, não deixo (e nem deixei) de acreditar em muitas coisas. Porém, inevitavelmente, cheguei a conclusão (não tão recentemente) de que todos nós precisamos entender nossas intenções com o que buscamos, por nós mesmos. Precisamos, ao meu ver, desconstruirmos tudo aquilo que acreditamos e que tanto colocamos como importante. Que fique bem evidente essa minha abordagem: não é imposição, mas sim, reflexão. Então enfatizo essas minhas colocações como uma forma de expressão com mais claridade o que tento ser ou busco ser diante da existência.
Quando me deparo com equívocos, quando percebo que minha visão está distorcida - sejam lá os motivos que me levem a isso - inevitavelmente, procuro desconstruir e reconstruir tudo o que aprendi e o que foi me ensinado até então - ou aprendi empiricamente. Não nego, nem desprezo qualquer fonte de conhecimento colocada diante de mim, mas é inevitável que tudo não passe pelo filtro de minha essência, então, assim como todo ser humano, concordarei e descordarei. De qualquer forma, procuro sempre amadurecer e me aperfeiçoar nesse sentido pra que qualquer forma de conhecimento não passe em branco.
Que cada indivíduo adquira (ou reative) sua capacidade de pensar por si mesmo, e que suas crenças lhe proporcionem esclarecimento e amadurecimento diante da vida.
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