Nós temos um aparente livre arbítrio em tomarmos decisões, em escolhermos para onde vamos e com quem irmos, em planejarmos nossas vidas, mas não temos controle sobre o que sentimos e o que cada indivíduo nos provoca. De resto, o presente é a única experiência aparentemente real.
Dimensionar o presente; Aceitar o latente; Explorar toda essa gente; Viver o ascendente; Sem precedente; Sendo ente; Eternamente; Enquanto existente
sábado, 19 de novembro de 2016
Presente Real
Nós temos um aparente livre arbítrio em tomarmos decisões, em escolhermos para onde vamos e com quem irmos, em planejarmos nossas vidas, mas não temos controle sobre o que sentimos e o que cada indivíduo nos provoca. De resto, o presente é a única experiência aparentemente real.
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
AL
Arte: Egon Schielle |
Nos aproximou
E Ressurgiu
Essa afinidade estranha que sempre existiu
Nas minhas tentativas de lhe explicar
Desde o Eterno Retorno até nos beijar
Fracassei em entender o que pode ser
Essa vontade de querer
Sem exitação
Sem explicação
Sua companhia
Sua atenção
Mas até quando poderemos ser
Essa força intensa que nos faz crescer?
Talvez nos resta aprender
Que o que a gente sente
É o que pode ser
Pois embora fadados a perecer
O agora
O presente
Podemos ser
quinta-feira, 23 de junho de 2016
O que vemos?
(Arte: Jack Vettriano) |
libertemo-nos desse nosso idealismo metódico."
M&F
(Arte: Jack Vettriano) |
Pela lei da moralidade e da formalidade, disfarçamos."
terça-feira, 31 de maio de 2016
quinta-feira, 26 de maio de 2016
Atenção Plena (Mindfullness)
Uma mente que oscila entre o passado e o futuro, pode notar - através da Atenção Plena - que os pensamentos possuem grande relevância nos sentidos, nas emoções e nas sensações do próprio corpo.
terça-feira, 12 de abril de 2016
Natureza Das Coisas
(Arte: Zurco) |
Não sei se é o seu olhar. Não sei se é a simetria do seu rosto. Não sei se é o desenho do seu corpo. Não sei se é a sua voz e o seu jeito de se expressar. Não sei se te persuadi a tudo isso, ou se você me persuadiu a tudo isso. O fato é que não fizemos e não fazemos nada sobre nós, apenas nos confundimos e nos estranhamos rotineiramente.
Os dias passam, as horas voam e a cada milésimo de segundo, lentamente, nossos disfarces, nossos medos, nosso orgulho e nossa ignorância vão se quebrando e se dissipando diante da inevitável natureza das coisas."
Imovelável
(Arte: Jack Vettiano) |
Desrelacionamento
(Cena do filme Eyes Wide Shut) |
É assim que a gente faz quando não entendemos o que é estar só. É assim que a gente age quando achamos que estamos preparados para a vida. É assim que a gente age quando não conhecemos nem a nós mesmos.
No final das contas, grande parte do sofrimento humano é o mais puro e perturbante medo de lidar, dia após dia, consigo mesmo.
sábado, 20 de fevereiro de 2016
Tatilhar
(Arte: Jack Vetrtiano) |
Talvez você realmente se chateie e não apareça...não apareça nunca mais para tomar um café, mas antes que você jogue tudo pro alto e prefira julgar-me com rancor e impaciência, preciso lhe confessar algo que descobri sobre mim mesmo e sobre essa vida tenra: meus olhos não encontram apenas os seus olhos! Sim! E cada encontro é único. Cada experiência. Cada troca de olhar. Cada possibilidade ao desconhecido....enfim...um diálogo inexplicável, talvez apenas...observável, não sei. Não quero parecer canalha...enfim, que seja! Não quero te iludir. Não quero que você também caia nessa falácia mal vivida e nesse conto de fadas da vida humana, nem que você se prenda apenas aos nossos olhares...nem a mim desejo que se prenda, pelo amor de Deus! Mas quero sim...quero que você aprenda a se conhecer. Quero que você desfrute dos seus sentidos, seja lá como ou com quem você decidir desfrutar. Enfim. Apenas não me interprete mal, pois enquanto me conheço e exploro a mim mesmo. Enquanto aprendo a lidar com o mundo e com o meu lado mais obscuro, mantenho minhas dúvidas; Será que um dia estaremos frente à frente, olhos nos olhos, sem desvios? Acho que isso talvez não aconteça...não, não sei...não sei se vai chegar o dia que olharei só pra você...ainda tenho muito que aprender."
Atemporal
Venenaidade
vaidade intelectual (e espiritual) é um veneno quase imperceptível, mas que se aplica substancialmente como conhecimento, debilitando os sentidos no indivíduo humano, dopando-o a uma ilusória superioridade e deixando-o, assim, alegre e delirantemente satisfeito com sua confortável e prazerosa estupidez.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Energia Observadora
O observador considera importante a análise e o reconhecimento dessa energia, embora ainda questione e mantém a dúvida sobre sua origem.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
Tatiturno
(Arte: Jack Vettriano) |
Retornando à Servidão Moderna, eis que nossos olhos reencontraram-se na multidão. Colocados em posições distintas no xadrez da modernidade; presos a esse enigma diante de tanta austeridade. E você, assim como eu, enclausurada e assustada com a retomada de nossa relação. Desde então, são nossos olhos - traumatizados e fascinados pela paixão - que falam por nós, sem razão. Orgulhosos e arrogantes por não findarem esse mistério intrigante, mantemos nossa dúvida até o ultimo piscar ofegante. Todos os dias, sofremos e mentimos para nós mesmos diante do espaço tempo; Por quê ainda não nos jogamos ao vento?
Eis a benção que nós, Servidores Modernos, não podemos racionalizar: a paixão! Cuja força e dimensão está além do espaço tempo. Além de nossa compressão. E mesmo assim, ainda assim, com essa nossa mania de dizer "não"...racionalização! Todos os dias, nos mutilamos e nos confundimos em busca de razão. Nos destruímos, mas já sabemos: é a natureza que, no final, leva-nos até o chão, sem polpar esforços, sem dimensão; Natureza clara, natureza em vão?
Saudades...saudades...saudades do futuro."
Observaral
(Fonte:http: giphy.com) |
O observador, consciente de sua imaturidade - não colocada como desculpa de fugas e responsabilidades - mantém sua vulnerabilidade com a existência, possibilitando, assim, o aprendizado e o estudo de si mesmo diante dos seus sentidos. Ele considera importante o seu silêncio, mas também é apaixonado pelo barulho que faz do lado de fora.
Deixando Pra Depois
(Arte: Jack Vettriano) |
Tentar desmistificar uma alma é intenso, é prazeroso, é um sentido existencial a mais, nos dá prazer, nos fortalece, mas também, por quase sempre, encaramos esse movimento como uma única forma de nos colocarmos e nos encontrarmos diante da realidade, assim, protelando (e deixando pra depois) o encontro e a exploração individual de nós mesmos.
Observaral
(Arte: desconhecida) |
O observador atemporal continua inquietamente a questionar essa misteriosa viagem temporal e reconhece que toda essa estrutura oculta e factual é, intrinsecamente, tudo.
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